terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Distrito abissal: zona afótica de grande profundidade

                   As zonas afóticas muito profndas, que compreendem os grandes abismos oceânicos, constituem o chamado distrito abissal. Essas regiões embora não abriguem seres fotossintetizantes, contêm inúmeros animais detritívoros ou predadores. Podem ser consideradas ecossistemas dependentes, já a energia biológica  que garante a sua subsistência provém das áreas iluminadas.
                  Os peixes das zonas abissais, detritivoros ou carnivoros, apresentam várias adaptações  que lhes permitem explorar com grande eficácia os recursos do ambiente. Muitos deles são dotados de bioluminescência, into é, são capazes  de emitir luz. Essa caracteristica pode favorecer o reconhecimento sexual  dos integrantes  de uma determinada espécie, além de facilitar a captura de alimentos e a fuga, no caso de ataque de um predador qualquer.
                 Os peixes abissais costumam ser pequenos e escuros, o que dificulta sua visualização pelo predador bioluminescente. Além disso, geralmente têm a cabeça muito desenvolvida em relação ao resto do corpo; a boca e os dentes, muito grandes, facilitam a apreensão e a ingestão dos alimentos, geralmente escassos nessas regiões; os olhos, sensíveis, permitem enxergar uma presa ou  detrito em condições que poucos organismos conseguiram.

Os Ambientes dulcícolas

                 Os ecossistemas de água doce podem ser classificados em dois tipos básicos:
  ÁGUAS LÓTICAS, OU CORRENTES _ representados pelos rios, riachos e cascatas, esses ambientes são relativamente pobres em fitoplâncton; assim, uma parte da matéria orgânica necessária para a sobrevivência dos seres vivos heterótrofos existentes nessas águas é importada dos ecossistemas terrestres vizinhos;
   ÁGUAS LÊNTICAS,  OU PARADAS_ são ecossistemas que compreendem os lagos , as lagoas, os brejos e alagadiços e geralmente produzem, por intermédio dos organismos fotossintetizantes que abrigam, o alimento necessário para a sua manutenção.
    Os ecossistemas aquáticos são comumente vítimas de inúmeros resíduos originados pelos diversos tipos de atividade humana. Recebem diariamente toneladas de lixo e de esgoto doméstico, agrotóxicos, metais pesados e detergentes, fato que pode compremeter significativamente o equilíbrio biológico que normalmente exibem.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Nécton


O nécton inclui todos os animais capazes de se moverem independentemente das correntes oceânicas. A musculatura, o sistema nervoso, a visão, bem como o sistema nervoso apresentam-se mais desenvolvidos do que em outros organismos filogeneticamente semelhantes não nectônicos. Sua capacidade de locomoção lhes permite perseguir presas, fugir de predadores, bem como realizar grandes migrações. Assim não estão restritos a uma determinada área, ocupando toda a coluna de água. Estão incluídos no nécton a maioria dos peixes adultos, os moluscos cefalópodes como lulas e polvos, mamíferos marinhos, répteis marinhos e grandes crustáceos. Um grande número de aves são também incluídas no nécton.

Os peixes representam os principais organismos desse grupo. Eles perfazem mais da metade das espécies de vertebrados vivos descritos. Das cerca de 25.000 espécies descritas atualmente 15.000 são marinhas, incluindo aí as espécies que conseguem se mover pelos dois ambientes, o de água doce e o de água salgada.

Por possuírem grande diversidade morfológica, os peixes podem ser encontrados em todos os tipos de ambiente, tais como recifes de coral, estuários, lagoas costeiras, cânions submarinos, e em profundezas abissais. O peixes podem ser divididos em três grupos taxonômicos:

- Agnathas: Os mais primitivos que surgiram a 550 milhões de anos e hoje compreendem 84 espécies. Um exemplo de organismo desse grupo são as lampréias;

- Chondrichthyes (peixes cartilaginosos): Também é um grupo primitivo que surgiu a cerca de 450 milhões de anos. Atualmente compreendem 850 espécies. Fazem parte desse grupo os tubarões e as raias.

- Osteichthyes teleósteos: São os peixes mais evoluídos, surgiram a cerca de 200 milhões de anos atrás na época de surgimento dos mamíferos. É o grupo que possui o maior número de espécies, sendo muitas de grande importância econômica como as sardinhas, anchovetas, atuns, bacalhaus, merluzas etc.

Plâncton

Em biologia marinha e limnologia chama-se plâncton (da palavra grega planktos, que significa errante) ao conjunto dos organismos que têm pouco poder de locomoção e vivem livremente na coluna de água (pelágicos), sendo muitas vezes arrastados pelas correntes oceânicas.

O plâncton encontra-se na base da cadeia alimentar dos ecossistemasaquáticos, uma vez que serve de alimentação a organismos maiores.


 Resumo histórico

No final do século XIV, o biólogo alemão Johannes Müller, em uma expedição oceânica, resolveu passar uma rede fina de seda pela superfície do mar, para capturar as substâncias em suspensão. Ele encontrou uma comunidadevegetais e animais. Entretanto, quem primeiramente empregou o termo plâncton foi o biólogo também alemão Viktor Hensen, em 1887. Ele definiu esses organismos como todas as partículas orgânicas "que flutuam livres e involutariamente pelos corpos d'água, independentes da costa e do fundo". totalmente desconhecida, composta de inúmeros organismos


Classificação do plâncton

O plâncton é geralmente subdividido em:
Fitoplâncton - formado principalmente por algas microscópicas;
Ictioplâncton - formado por formas larvares ou juvenis do nécton com pouca locomotividade;
Zooplâncton - formado por animais.

Zooplâncton


O Zooplâncton pode ser dividido em dois principais grupos:
Holoplâncton - Que é composto por aqueles animais que passam toda a sua vida no plâncton; no plâncton marinho os principais componentes do Holoplâncton são os Copépodos (ver ilustração semelhante a um camarão) que podem ter os mais variados hábitos alimentares, desde herbívoros até carnívoros ou detritívoros; os Quetognatos que são organismos exclusivamente plânctonicos; as Apendicularias; os Moluscos Escafópodos entre outros menos importantes.
Meroplâncton - É o plâncton composto por animais que passam apenas uma fase (geralmente a larval) de sua vida ao sabor das correntes. As larvas podem vir a fazer parte do Nécton (no caso das larvas de peixes) ou do Bentos (como a maioria das larvas meroplanctônicas). Os principais componentes de larvas meroplânctonicas que irão para o Bentos são: As larvas de Cirripedia (grupo mais abundante do zôoplancton marinho depois dos copépodos), as larvas de PolychaetaMoluscos, sendo muito comuns as de Bivalves e muito raras as larvas de Octópodos e de Sépia, as larvas de Decapodas (principalmente camarões e caranguejos) as larvas de Equinodermos, sendo as mais comuns as de Ouriços, seguidas pelas de Estrelas-do-mar, as larvas de Briozoários (Bryozoa) e ocasionais larvas de Anêmonas (também existem as Polychaetas Holoplânctonicas), as larvas de

Fitoplâncton

O Fitoplâncton é presente nas massas d'água oceânicas de forma esparsa, em muito menor concentração do que na água perto da costa. O motivo é basicamente a menor quantidade de nutrientes presente nas águas oceânicas, as águas costeiras são muito mais ricas em nutrientes pois o fluxo de nutrientes vindo dos rios enriquece em nitratos, fosfatos e outros sais minerais que ausentes limitam o desenvolvimento da biomassa vegetal fitoplânctonica.

O Fitoplâncton ocorre desde a superfície até à camada de compensação, nas águas oceânicas limpidas esta pode chegar a mais de 80 metros de profundidade. A camada de compensação é aquela em que o vegetalfotossíntese somente o suficiente para se manter vivo, para a manutenção de seus processos metabólicos. A partir desta camada o vegetal consome mais energia do que produz e acaba morrendo por inanição. consegue fazer

A produção fitoplanctônica é responsável pela alimentação e sustento de todas as comunidades oceânicas, bem como pela produção da maioria do oxigênio da atmosfera. Pode dizer-se que é a base da teia alimentar aquática.


Ecologia do Plâncton Marinho

De acordo com a proximidade de costões rochosos ou de substratos há uma maior composição de meroplâncton, sendo o plâncton oceânico composto basicamente pelo holoplâncton, exceto pelas larvas de peixes que são comuns em alto mar. Por não haver substrato aonde possa se fixar o zôoplancton meroplânctonico do bentos não é representado nas regiões oceânicas, sendo exclusivamente encontrado perto do continente ou de ilhas oceânicas.









Referências

1-O Plâncton, site do Aquário Vasco da Gama, Lisboa, Portugal acessado a 2 de junho de 2009
2-Mauro de Melo Júnior & José Eduardo Martinelli Filho, “Larvas do Plâncton Marinho” III Semana Temática de Oceanografia, Minicurso: Formas Larvais do Plâncton, São Paulo, 26 a 28 de agosto de 2008, Universidade de São Paulo, Instituto Oceanográfico
3-Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012









http://www.portalbrasil.net/educacao_seresvivos_vertebrados_peixes.htm

Adaptação dos seres aquáticos


      Uma das principais adaptações para a vida no ambiente aquático é apresença de nadadeiras e a forma do corpo fusiforme. Essa característica esta presente AM quase todos os peixes, alguns mamíferos aquáticos.
  
Todos os peixes apresentam uma estrutura sensorial denominada linha lateral, aqual é responsável pela percepção de vibrações e de pressão da água, variável deacordo com a profundidade. Assim, os peixes conseguem não só detectar apresença de presas ou de predadores, mas também locomover-se na escuridão ouem águas turvas.

Os peixes cartilaginosos apresentam uma dobra no intestino denominada tiflosoleou válvula espiral, que aumenta a superfície de absorção dos alimentos.

Nos peixes ósseos a bexiga natatória (saco armazenador de gases) tem funçãohidrostática, isto é, promove o ajustamento da densidade do animal de maneiraque fique próxima da água, favorecendo a flutuação e contribuindo para aeconomia energética

O corpo fusiforme, a presença de membros transformados em nadadeiras e aexisncia de um tecido adiposo rico em gorduras sob a pele o algumascaracterísticas que contribuem para a adaptação de golfinhos e baleias à vida
aquática. 
   

                                                Pinguins
 No caso dos pinguins, as asas reduzidas em formato de remoauxiliam a natação (fazem o papel das nadadeiras). Os pés dospinguins apresentam membranas natatórias entre os dedos oque permite uma melhor direção e maior propulsão natatória,facilitando a fuga dos predadores e uma maior agilidade nacaptura de alimentos.


                                              Gafanhotos

Onde é encontrado? Vivem em plantas (aguapés), na beira derios, lagos e brejos.

Adaptação: Possuem um terceiro par de patas para locomoçãoem meio aquático e sistema respiratório adaptado para segurar ofôlego debaixo d'água.


Alguns gafanhotos são adaptados para realizar grandesmergulhos (de até uma hora!) e se locomover com facilidade emmeio aquático. Esses gafanhotos vivem em plantas próximas delagos e rios, e desenvolveram esta adaptação para se esconder nas raízes submersas destas plantas, evitando predadores
    


Peixes   
Os peixes constituem a maioria dos vertebrados e todos têm, em comum, muitas características que os adaptaram à vida na água. Os peixes ancestrais não possuíam mandíbula, eram bentônicos e pertencentes à classe Agnatha. A maioria dos agnatos está extinta, mais a classe ainda é representada hoje em dia pelas lampreias e peixes-bruxa. 
            Com a evolução das mandíbulas e dos apêndices pares, os peixes tornam-se mais ativos e capazes de alimentarem-se de diferentes maneiras. Os peixes mandibulados atuais estão pados em duas classes: os tubarões e raias na classe Chondrichthyes, com esqueleto cartilaginoso, e as percas e outros peixes similares da classe Osteichthyes, que possuem um esqueleto ossificado pelo menos em parte. As características distintas das classes existentes são resumidas a seguir