As zonas afóticas muito profndas, que compreendem os grandes abismos oceânicos, constituem o chamado distrito abissal. Essas regiões embora não abriguem seres fotossintetizantes, contêm inúmeros animais detritívoros ou predadores. Podem ser consideradas ecossistemas dependentes, já a energia biológica que garante a sua subsistência provém das áreas iluminadas.
Os peixes das zonas abissais, detritivoros ou carnivoros, apresentam várias adaptações que lhes permitem explorar com grande eficácia os recursos do ambiente. Muitos deles são dotados de bioluminescência, into é, são capazes de emitir luz. Essa caracteristica pode favorecer o reconhecimento sexual dos integrantes de uma determinada espécie, além de facilitar a captura de alimentos e a fuga, no caso de ataque de um predador qualquer.
Os peixes abissais costumam ser pequenos e escuros, o que dificulta sua visualização pelo predador bioluminescente. Além disso, geralmente têm a cabeça muito desenvolvida em relação ao resto do corpo; a boca e os dentes, muito grandes, facilitam a apreensão e a ingestão dos alimentos, geralmente escassos nessas regiões; os olhos, sensíveis, permitem enxergar uma presa ou detrito em condições que poucos organismos conseguiram.
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