terça-feira, 7 de fevereiro de 2012


Plâncton

Em biologia marinha e limnologia chama-se plâncton (da palavra grega planktos, que significa errante) ao conjunto dos organismos que têm pouco poder de locomoção e vivem livremente na coluna de água (pelágicos), sendo muitas vezes arrastados pelas correntes oceânicas.

O plâncton encontra-se na base da cadeia alimentar dos ecossistemasaquáticos, uma vez que serve de alimentação a organismos maiores.


 Resumo histórico

No final do século XIV, o biólogo alemão Johannes Müller, em uma expedição oceânica, resolveu passar uma rede fina de seda pela superfície do mar, para capturar as substâncias em suspensão. Ele encontrou uma comunidadevegetais e animais. Entretanto, quem primeiramente empregou o termo plâncton foi o biólogo também alemão Viktor Hensen, em 1887. Ele definiu esses organismos como todas as partículas orgânicas "que flutuam livres e involutariamente pelos corpos d'água, independentes da costa e do fundo". totalmente desconhecida, composta de inúmeros organismos


Classificação do plâncton

O plâncton é geralmente subdividido em:
Fitoplâncton - formado principalmente por algas microscópicas;
Ictioplâncton - formado por formas larvares ou juvenis do nécton com pouca locomotividade;
Zooplâncton - formado por animais.

Zooplâncton


O Zooplâncton pode ser dividido em dois principais grupos:
Holoplâncton - Que é composto por aqueles animais que passam toda a sua vida no plâncton; no plâncton marinho os principais componentes do Holoplâncton são os Copépodos (ver ilustração semelhante a um camarão) que podem ter os mais variados hábitos alimentares, desde herbívoros até carnívoros ou detritívoros; os Quetognatos que são organismos exclusivamente plânctonicos; as Apendicularias; os Moluscos Escafópodos entre outros menos importantes.
Meroplâncton - É o plâncton composto por animais que passam apenas uma fase (geralmente a larval) de sua vida ao sabor das correntes. As larvas podem vir a fazer parte do Nécton (no caso das larvas de peixes) ou do Bentos (como a maioria das larvas meroplanctônicas). Os principais componentes de larvas meroplânctonicas que irão para o Bentos são: As larvas de Cirripedia (grupo mais abundante do zôoplancton marinho depois dos copépodos), as larvas de PolychaetaMoluscos, sendo muito comuns as de Bivalves e muito raras as larvas de Octópodos e de Sépia, as larvas de Decapodas (principalmente camarões e caranguejos) as larvas de Equinodermos, sendo as mais comuns as de Ouriços, seguidas pelas de Estrelas-do-mar, as larvas de Briozoários (Bryozoa) e ocasionais larvas de Anêmonas (também existem as Polychaetas Holoplânctonicas), as larvas de

Fitoplâncton

O Fitoplâncton é presente nas massas d'água oceânicas de forma esparsa, em muito menor concentração do que na água perto da costa. O motivo é basicamente a menor quantidade de nutrientes presente nas águas oceânicas, as águas costeiras são muito mais ricas em nutrientes pois o fluxo de nutrientes vindo dos rios enriquece em nitratos, fosfatos e outros sais minerais que ausentes limitam o desenvolvimento da biomassa vegetal fitoplânctonica.

O Fitoplâncton ocorre desde a superfície até à camada de compensação, nas águas oceânicas limpidas esta pode chegar a mais de 80 metros de profundidade. A camada de compensação é aquela em que o vegetalfotossíntese somente o suficiente para se manter vivo, para a manutenção de seus processos metabólicos. A partir desta camada o vegetal consome mais energia do que produz e acaba morrendo por inanição. consegue fazer

A produção fitoplanctônica é responsável pela alimentação e sustento de todas as comunidades oceânicas, bem como pela produção da maioria do oxigênio da atmosfera. Pode dizer-se que é a base da teia alimentar aquática.


Ecologia do Plâncton Marinho

De acordo com a proximidade de costões rochosos ou de substratos há uma maior composição de meroplâncton, sendo o plâncton oceânico composto basicamente pelo holoplâncton, exceto pelas larvas de peixes que são comuns em alto mar. Por não haver substrato aonde possa se fixar o zôoplancton meroplânctonico do bentos não é representado nas regiões oceânicas, sendo exclusivamente encontrado perto do continente ou de ilhas oceânicas.









Referências

1-O Plâncton, site do Aquário Vasco da Gama, Lisboa, Portugal acessado a 2 de junho de 2009
2-Mauro de Melo Júnior & José Eduardo Martinelli Filho, “Larvas do Plâncton Marinho” III Semana Temática de Oceanografia, Minicurso: Formas Larvais do Plâncton, São Paulo, 26 a 28 de agosto de 2008, Universidade de São Paulo, Instituto Oceanográfico
3-Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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